Museu Histórico de Anápolis Alderico Borges de Carvalho

A edificação foi construída em estilo colonial, por volta de 1892, e ainda preserva as técnicas construtivas da época. Possui paredes de adobe e alvenaria de tijolo, estrutura das paredes de madeira pau-Brasil e aroeira, piso tábuas de madeira e pequena parte de cimento queimado. A estrutura da cobertura também em pau-Brasil, com cobertura de telhas de barro colonial e forro de madeira, contendo 14 cômodos. Situada na Rua Coronel Batista, número 323, a edificação foi a residência e comércio do Sr. José da Silva Batista (Cel. Zeca Batista) primeiro Intendente (Prefeito) do Município da Vila de Sant’Anna das Antas (Anápolis) em 1892, considerado consolidador do município. José da Silva Batista chegou a governar o estado de Goiás em 1909, faleceu em 1910.

A Igreja de Santana comprou a casa da família e usou primeiro como casa Paroquial, posteriormente, funcionou como colégio Paroquial Dom Bosco. Já no início da década de 1940 serviu de casa de aluguel, e por três anos, os frades norte-americanos que assumiram a Paróquia de Santana moraram neste antigo casarão. Alderico Borges de Carvalho, filho de Naiá Batista Carvalho, que era filha de Zeca Batista, adquiriu da Igreja a antiga casa que pertenceu ao seu avô, com o intuito de preservar sua memória. Em fevereiro de 1971, a comissão organizadora do Museu Histórico, presidida por Jan Magalinski, recebe as chaves do local para a instalação do Museu em regime de comodato.

De 1971 a 1975 foi organizado o acervo doado pelas diversas famílias. Neste período, houve inúmeras atividades culturais no interior da antiga casa. Em julho de 1975 foi inaugurado e aberto à comunidade o Museu Histórico de Anápolis. O Sr. Alderico Borges de Carvalho, neto do José da Silva Batista e Francisca de Siqueira, fez a doação do imóvel em caráter definitivo à Prefeitura Municipal de Anápolis. A escritura foi lavrada pelo Cartório do 3º Ofício desta comarca, e assinada no interior do Museu Histórico às no dia 18 de julho de 1985. O imóvel é tombado pela Lei Municipal nº 1.824 de 03 de janeiro de 1991 e aberto para visitações em horário comercial.