Prefeitura de Anápolis lança projeto Mulheres na TI

Iniciativa deve atender mais de 2 mil jovens aprendizes no próximo ano e estratégia tem foco no estímulo à participação feminina neste mercado

Foto: Paulo Morais

Despertar a atenção de jovens secundaristas, em situação de vulnerabilidade social, para o mercado de trabalho na área de Tecnologia e Inovação. Este é o objetivo do projeto Mulheres na TI, lançado pela Prefeitura de Anápolis. A política pública de fomento é uma parceria entre o Centro de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia (CEITec), o curso de Engenharia de Software da UniEvangélica e a Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi).

Durante todo o ano de 2023 serão realizadas palestras, oficinas, minicursos, com os mais de 2 mil jovens aprendizes do município, em diferentes bairros da cidade, com foco no incentivo à atuação de mulheres na área de TI, diminuindo a desigualdade de acesso a esse mercado.

Para o secretário de Indústria, Comércio, Inovação, Trabalho, Turismo e Agricultura, Alex Martins, “é mais uma demonstração da responsabilidade social do poder público com a inclusão da mulher em todas as áreas do mercado de trabalho, principalmente em Tecnologia da Informação”. Já a coordenadora do curso de Engenharia de Software na UniEvangélica, Natasha Sophie, fez questão de destacar a parceria com o CEITec. “Nos ajuda a cumprir nossa missão institucional. Queremos transformar a vida dessas meninas que ainda não entraram na faculdade e oferecer nova possibilidade de trabalho”, completa.

A aluna do Renapsi Maria Eduarda Alves Barreto, de 16 anos, já está de olho na área de TI. “É muito bom poder ver que nós mulheres somos valorizadas em um mercado tão competitivo. As meninas da Uni tinham um sonho, assim como eu tenho, e já está se tornando realidade. Uma parte do meu trabalho está associada a planilhas onde utilizo computador. Essa oportunidade de conhecer mais sobre a área vem em boa hora”, aponta.

A estudante de Engenharia de Software, Julia Botelho, afirma que o objetivo do projeto é levar o reconhecimento feminino ao mercado de trabalho. “Saber que somos capazes de estender a mão e fazer por outras aquilo que não tivemos é extremamente importante e empoderador. Isso vira um ciclo e vai se espalhando”, finaliza.

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