Agosto é o mês da primeira infância, período em que são realizadas ações para promover e incentivar serviços voltados ao cuidado das crianças nessa fase.
Em Anápolis, o Programa Criança Feliz, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Assistência e Políticas Sociais, oferece apoio pedagógico e psicológico para cerca de 150 gestantes e crianças. O trabalho é feito principalmente por meio de visitas domiciliares, com atividades e orientações para fortalecer vínculos familiares.
O programa é uma iniciativa do governo federal em parceria com prefeituras, sendo voltado para gestantes, por meio de orientações, encaminhamento para exames e aconselhamento sobre os direitos da gestante; e para crianças de zero a três anos e suas famílias inscritas no Cadastro Único, bem como crianças de até seis anos e suas famílias beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC), oferecendo acompanhamento pedagógico e psicológico.
Como participar do programa
Para ingressar no programa, é preciso manter o CadÚnico atualizado e procurar o CRAS mais próximo. No local, os profissionais fazem o encaminhamento e, depois, entram em contato para agendar a visita.
A equipe é formada por estagiários de psicologia e de pedagogia e são supervisionados por uma psicóloga, que durante o atendimento realizam atividades diretamente com as crianças e orientam os cuidadores.
Como funcionam as visitas
Durante as visitas, os profissionais fazem um atendimento com contato direto com as crianças e seus responsáveis. Em seguida, os visitadores propõem atividades para que os cuidadores desenvolvam com as crianças, a fim de reforçar os vínculos familiares.
Segundo a supervisora do projeto, a psicóloga Isabela Braga, o programa funciona também como um suporte para atender as famílias de acordo com as necessidades nas áreas de educação, saúde, cultura e assistência social.
“Temos vários feedbacks positivos de famílias que, com o nosso acompanhamento, viram as crianças desenvolverem a fala. Além do olhar pedagógico e de desenvolvimento, também atuamos como uma ponte para toda a rede socioassistencial”, afirmou a psicóloga.