O Procon Anápolis realizou, entre os dias 23 e 28 de julho, uma pesquisa comparativa de preços de cortes bovinos, suínos e de aves em seis supermercados localizados em diferentes regiões do município. O objetivo da ação é auxiliar o consumidor anapolino na hora de fazer suas compras, oferecendo uma referência de preços praticados no mercado local.
Os estabelecimentos visitados foram: Supermercado Rota, Carrefour, Floresta, Super VI, Ponto Frios e Supermercado do Povo.
Principais variações de preços por corte:
• Pernil sem osso (kg)
Menor preço: R$ 16,99 – Supermercado Rota
Maior preço: R$ 27,49 – Carrefour
Variação: 62%
• Lombo suíno (kg)
Menor preço: R$ 17,99 – Supermercado Rota
Maior preço: R$ 28,99 – Carrefour
Variação: 61%
• Coxinha da asa (kg)
Menor preço: R$ 11,99 – Super VI
Maior preço: R$ 18,99 – Supermercado Floresta
Variação: 58%
• Panceta (kg)
Menor preço: R$ 18,99 – Super VI
Maior preço: R$ 28,79 – Supermercado Floresta
Variação: 52%
• Coxa e sobrecoxa (kg)
Menor preço: R$ 7,99 – Supermercado Rota
Maior preço: R$ 11,99 – Supermercado do Povo
Variação: 50%
• Maminha (kg)
Menor preço: R$ 35,99 – Supermercado Floresta
Maior preço: R$ 52,99 – Carrefour
Variação: 46%
Queda nos preços
Além das variações entre estabelecimentos, o Procon observou que todos os cortes pesquisados apresentaram redução nos preços em comparação com levantamentos anteriores. As quedas mais significativas foram registradas na Fraldinha (redução de 30,1%) e na Coxinha da Asa (redução de 26,8%).
Mercado de carnes registra queda nos preços em julho
De acordo com o Procon o mês de julho foi marcado por recuos nos preços das principais carnes no mercado brasileiro, resultado de uma combinação de fatores internos e externos. A carne bovina teve a queda mais expressiva, influenciada, entre outros aspectos, pelas novas tarifas anunciadas pelos Estados Unidos, que, mesmo antes de entrarem em vigor, já afetaram o mercado atacadista nacional.
A carne de frango também registrou redução nos preços, embora de forma mais moderada em comparação ao período de maio e junho. A reabertura gradual das importações, após o Brasil ser novamente declarado livre de Influenza Aviária, gerou um desequilíbrio entre oferta e demanda no mercado interno.
Já a carne suína seguiu em trajetória de queda, pressionada pela diminuição dos custos dos principais insumos da ração animal, como milho e farelo de soja.
O órgão também preparou uma série de orientações para os consumidores realizarem suas compras.
A carne bovina deve ter coloração vermelho-brilhante, gordura branca ou levemente amarelada e textura firme e elástica. Já a carne suína fresca apresenta tom rosa-claro, gordura branca e cheiro suave. No caso das aves, a carne deve ter coloração uniforme, pele sem manchas e odor característico, sem sinais de deterioração.
Outro ponto essencial é verificar se a embalagem está íntegra e limpa, além da presença dos selos de inspeção, como o SIF, SIE ou SIM, que atestam a qualidade e segurança do alimento.
O órgão também reforça a importância de pesquisar preços antes de comprar, já que os valores variam entre os estabelecimentos. Com atenção a esses detalhes, o consumidor pode garantir alimentos de boa procedência, qualidade e com economia.
Em casos de dúvidas, denúncias ou irregularidades, o consumidor pode entrar em contato através do número: (62) 98551 – 6888 ou pelo Zap da Prefeitura, no número (62) 98551 – 8185.
Confira a tabela e o relatório técnico da pesquisa na íntegra.